domingo, 27 de abril de 2008

Oitavas.

O samba nasceu em mim
Sem nenhum esforço ou pesar
Invadiu meu coração tão assim
Como o rio que invade o mar

Subindo, correndo, aquecendo
Mesclando-se ao sangue das veias
Despertando puros sentimentos
Nas noites de luas mais cheias

Dispensando toda e qualquer métrica,
Vou deixando o samba fluir
Quero mais é pandeiro e cuíca,
Que, chorando, me fazem sorrir

Só sinto o que faço ou desfaço
Em prosa, verso ou rima
O que construo ou desenlaço
Uma oitava abaixo ou acima.
Carol Pedrosa

3 comentários:

Andréia disse...

Ah, eu também quero escrever poemas :~~~

Anônimo disse...

oitava abaixo!!!
=****




a foto realmente, feita sob encomenda =]

Marcelo Nakamura disse...

olhaaa!!!
esse eu quero musicar..
:)

pode??

:*