quarta-feira, 23 de abril de 2008

Meu Barquinho


Por mares tempestuosos
Meu barquinho, sozinho, navega
Ímpar, intrépido, sem medir esforços
À correnteza se entrega
Temo pelo meu barquinho
A ponto de que, se pudesse,
Exerceria sobre ele meu domínio
Para que tormentas não mais tivesse
Não precisou muito pra minha alegria
Aquele céu bonito, que já em festa surgia
E ao meu barquinho, alguém pra cuidar
Para o meu sossego, a tempestade finda
A calmaria chega, bem-vinda,
E ao seu porto seguro, meu barquinho há de voltar.



Carol Pedrosa

Um comentário:

Marcelo Nakamura disse...

nossa que lindo!
adorei!

as vezes tudo o que precisamos é um porto seguro..

adoro você!
:*