terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Efêmero.

Ela olha pela janela
É o tempo que vai passando
Os anos, se completando
Ah meu Deus, e haja vela!

Já somam agora mais de vinte,
Não sabe se outonos ou primaveras
Só sabe que não mais voltam
As estações vividas por ela.

Um comentário:

Rapha disse...

Assim como tudo na vida... até a própria vida se faz...pois num abrir e fechar de olhos essa como um vento se vai... não só efêmera mas incontida...prendê-la seria como tentar guardar água por entre os dedos...
Nossas atitudes...todas mutáveis umas mais fáceis de serem desefeitas outras nem tanto,... mas como já dizia minha vó... solução só não se tem para a morte...
Adorei o poema...Bjus Mss Quintana rs ;*