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Vilarejo Íntimo
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Coração.
Dentro de uma invisível prisão
Sangra um invisível coração
Com suas asas cortadas,
E vontades encarceradas
Nessa invisível masmorra
Por toda a eternidade
Torcerá para que não morra
Invisível liberdade.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Efêmero.
Ela olha pela janela
É o tempo que vai passando
Os anos, se completando
Ah meu Deus, e haja vela!
Já somam agora mais de vinte,
Não sabe se outonos ou primaveras
Só sabe que não mais voltam
As estações vividas por ela.
Poente.
Entrelaçando notas
Vamos seguindo juntos
Traçando nossas rotas
Por qualquer lugar do mundo
Nossa individualidade
Não é mais tão relevante
A soma das duas partes
É bem mais interessante
Abre agora tua janela
Vê o azul que te envolve
E me encontras nessa tela,
O toque cor-de-rosa que teu céu dissolve.
Realce.
Era teu sorriso
Era o segredo
Era de brinquedo
De todo, impreciso
Foi sem pretensão
Tá na contra-mão
Há uma indagação
Por vir sem aviso
Lia um verbo belo
Via o amarelo
Dentre tanto cinza
E tanta confusão
Por que não é fato
Não se sabe exato
Faltou a permissão
Deste coração.
Sanhaçus na janela.
Sanhaçus em minha janela
Me atraem com seu cantar
Típico da ave mais bela
Que me visita hoje em par
Os planos, já esquecidos,
Para o dia que guardei pra mim
Estão agora embebidos
De felicidade sem fim
Nos olhos, um ponto de luz
Saudade no coração
A mente, memórias produz
Guardando a bela canção
Não há outra mais encantada
Esperando surpresas azuis
Como a visita inesperada
Daquele par de sanhaçus
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carol pedrosa
Criei este blog despretensiosamente para expressar o que sentia nos momentos das postagens, como em desabafo. Foi quando descobri em mim a poesia. Ou ela me descobriu.
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